Escola EB 2,3 de Sande (Marco de Canaveses)

Escalão 2: escolas de outros níveis de ensino a partir do 2º ciclo (inclusive)

A pequena sereia

Capa do Livro:

Personagem ou símbolo da história:

Trabalho final (capa do livro + Personagem ou símbolo da história): 1 foto com as 2 peças:

Símbolos FSC e Tetrapak:

Elaboração do trabalho (2 fotos):

Memória descritiva:

O desafio “O amarelo é a cor das histórias” foi lançado pela representante do Eco-escolas e os alunos da turma 2 do sétimo ano de escolaridade lançaram mãos à obra. O trabalho foi sendo construído nas aulas de Projeto.
Num primeiro momento os alunos realizaram uma pesquisa sobre as histórias infantis e efetuaram uma pré-seleção das mesmas. De entre as histórias selecionadas os alunos optaram por trabalhar com A Pequena Sereia, um conto adaptado para crianças da autoria de Hans Christian Andersen que conta a história de uma jovem sereia que está disposta a trocar a sua vida nos mares e a sua identidade enquanto sereia, para se entregar ao que considera, ser o grande amor da sua vida.
Uma vez identificada e selecionada a história a incluir no projeto, foi tempo de se definirem os materiais a usar na sua concretização e efetuar a planificação a seguir.
Na execução do projeto em questão (capa do livro e personagem), fez-se uso exclusivo das embalagens de cartão da Tetra Pak de sumos da marca Compal, cujos produtos haviam sido consumidos em casa, pelos alunos e respetivas famílias. Para a concretização da capa os alunos escolheram a parte interior das embalagens de Compal de 1 litro por ser mais brilhante e assim dar-lhes a possibilidade de dar o merecido destaque aos elementos que seriam depois acrescentados. Na capa é possível ver a Pequena Sereia a segurar e a mostrar ao Mundo os seus dois maiores tesouros, que inspiram à sustentabilidade e consciencialização de que os recursos são finitos. No fundo, apregoa-se o lema de Ruben Rausing, fundador da Tetra Pak, “Uma embalagem deve economizar mais do que custa” e a sustentabilidade é para onde devemos, naturalmente, “mergulhar”.
Para completar a personagem e dar-lhe a tridimensionalidade e exuberância necessária, uma vez que estamos em presença de uma figura mítica, usou-se na base uma placa de K-line para criar a ilusão de que esta se eleva dos mares que sempre a acolheram. Esta base foi previamente pintada de azul e umas tonalidades de verde para dar mais realismo às águas do oceano e simular a existência de vida marinha. A restante placa foi coberta pelas embalagens da Compal, ou seja, na parte do cabelo e corpo usaram-se as embalagens de Compal de pêssego pelo colorido que dá ao projeto e a parte inferior do corpo foi coberta por escamas recortadas a partir do verso das mesmas embalagens.
Claro que o propósito do projeto é aprofundar nos alunos o sentido de pertença ao espaço que os rodeia, ao mesmo tempo que se vai trabalhando o vínculo à natureza e à necessidade urgente de a proteger. Até porque aqui a alusão ao oceano é clara e inequívoca e a necessidade de o proteger é um imperativo de todos nós.
O pensamento crítico, a capacidade de análise e o trabalho colaborativo são destrezas a privilegiar com este género de atividades conduzindo os alunos à promoção de aprendizagens ativas e ao desenvolvimento de uma cidadania ativa e participada.